O Governo do Estado sempre se coloca com a corda no pescoço e necessitando de empréstimos bancários. E que empréstimos. Nossa dívida continua a galope e fica meio complicado tentar escondê-la no porão porque há meios de se constatar. Pois bem, se fazer tantos empréstimos já inquieta a população o que dirá ela a respeito de um investimento de R$ 50 milhões em consultorias?
Recebi a informação de que do montante do dinheiro que será repassado ao Estado, parte será aplicada em estudos para se descobrir o que falta para melhorar o andamento das secretarias, dando prioridade à Educação, Saúde e Agricultura. O que relataram foi que para a Secretaria de Agricultura serão investidos R$ 3 milhões e para as outras duas de R$ 12 a R$ 15 milhões. O restante será repartido entre as demais.
E como funcionaria? Cada secretaria licita as empresas para consultoria e estas desenvolveriam projetos de R$ 200 a R$ 350 mil para, por exemplo, ver como poderia melhorar a cadeia produtiva na apicultura. Mas, um passarinho contou que a empresa contratada é uma que presta assistência aos governos peessedebistas em todo o Brasil. É só procurar no Google quem deu assistência em Minas Gerais e outros lugares por aí. Mas, a pergunta é: não seria mais inteligente aplicar os recursos das consultorias diretamente nas secretarias?
O que temos de carência na Agricultura, Educação,Saúde, Segurança, Assistência Social até os recém-nascidos sabem. No populês, o povo gosta é de procurar sarna pra se coçar.
Mas, ao que parece, o Ministério Público Federal já estaria se movimentando.
Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO".
Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.
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