Não escrevo ironicamente porque o assunto considero delicado. Com o retorno de alguns coronéis à Polícia Militar de Alagoas abriu-se um leque para que outros tantos se motivassem a entrar com ação na Justiça querendo a mesma brechinha.
Pergunto-me o que tanto apetece uma pessoa que deveria buscar o descanso, depois de tanta dedicação e anos de serviços prestados, a viver numa luta constante para vestir novamente a farda. O tempo agora, a meu ver, seria para jogar gamão, dominó, baralho, viajar, passear no campo para recuperar o tempo de tanta doação e exclusividade em prol da sociedade alagoana. Porque, certamente, foi de muito empenho.
Do jeito que as coisas andam e de tantas coisas que já vi bem de perto, no meio da Briosa corporação, não duvido que, daqui a pouco, possamos nos deparar na escadaria de acesso ao primeiro andar do Quartel do Comando Geral com o padre CIPRIANO LOPES ARROXELLAS GALVÃO, o seu primeiro comandante, fardado e em ação.
E, por ser o mais antigo, obrigatoriamente com um bom posto reservado. No mínimo, o Estado Maior Geral.
Porque também acho que ele tenha direito.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
E lá vem Cipriano...
Escrito
às 18:55
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Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO".
Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.
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