A chacina de Guaxuma

As imagens chocantes de crianças mortas, em Guaxuma, neste domingo (8), deixa-nos cada vez mais conscientes de que algumas pessoas jamais devem ser tratadas por humanas. São bichos irracionais que aprenderam a falar , mas, com instinto e ações de monstros.

Cenas tristes e similares, vitimando crianças, lembro muito bem das menininhas estupradas e jogadas numa vala por trás de um motel, no bairro Santa Amélia, em Maceió. Acompanhei tal caso desde o início, a primeira matéria foi minha e,sem querer, também fui a responsável pela triste noticia dadada ao tio delas.

Hoje, o dia ficou cheio de interrogações, porém, uma bem mais forte que as outras. Quem irá se levantar para defender esses "demônios"? Plural,sim, porque a policia ja tem nome de dois.

Soube há pouco que a criança sobrevivente - órfã de pais e irmãos agora - resistiu a intervenção cirúrgica no Hospital Geral do Estado (HGE) e tem a companhia de uma tia.

Meu Deus! Como será o futuro desse menino e como vão conseguir fazê-lo esquecer um dia o sangue dos seus familiares pelo chao? Quem vai cuidar, acompanhar seu crescimento e como irá crescer?

Sociedade, o que pensa ela? Quantos psicólogos ou psiquiatras irão avaliar os "distúrbios" psíquicos dos responsáveis por essa brutalidade? Quantas pessoas ainda sentirão dó dos criminosos?

Hão de se manifestar, porque na sociedade o que mais tem e hipócrita.

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.