Sim...e agora?

A declaração do secretário Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, da Segurança Pública, a respeito do corpo encontrado no bairro da Serraria pareceu uma explosão com lesões graves, somente porque afirmou na ocasião, em entrevista concedida a uma rádio local, que não seria do jovem Davi da Silva desaparecido até o momento.

Na verdade não havia motivos para tantas alfinetadas, até porque enquanto secretário e chefe maior, também da Perícia Oficial, dentro da pasta que administra, fica a par de tudo que ocorre dentro da instituição, inclusive é avisado de resultados mesmo que estes ainda não tenham sido apresentados oficialmente. O secretário não foi leviano, não inventou uma informação, não quis causar polêmica. Ele já havia falado, inclusive, da possibilidade, para o professor Mafno Francisco – primo de Davi - quando se encontraram na Secretaria.

A perita Rosana Coutinho, especialista em exame de DNA, já tinha uma prova grande e aprofundada que dificilmente daria outro resultado. Aliás, pelo primeito seria impossível dá algo contrário em relação à primeira análise que foi negativa. O segundo exame foi feito porque há essa exigência e tudo com muita seriedade.

A perícia trata todos os casos de forma responsável e com muita cautela porque seu trabalho decide muitos rumos dentro da polícia judiciária e da própria Justiça. Às veses as entonações e a forma pela qual os desabafos ocorrem são desnecessárias e geram conflitos que poderiam ser evitados. Durante a entrevista, de maneira natural, Gaspar de Mendonça apenas adiantou o que seria tornado público hoje. E repito, nada inventado, todo processo acompanhado dia a dia, passo a passo para que se desse uma resposta certeira como sempre vem sendo feito.

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.