Li, na Folha de Sao Paulo um titulo que apetece: Numero de mortes fora do balanço de homicídios explode em Sao Paulo. Tudo o que precisava para justificar os posicionamentos duvidosos que sempre tive em relaçao a redução faraónica no número de mortes violentas apresentado como troféu pelas autoridades competentes daquele Estado.
Injustamente, Sao Paulo e outros estados arrumam um "jeitinho" descabido de colocar debaixo do tapete ou esconder num porão a realidade por todos conhecida. A de que não contabilizam todas as mortes, entendem uma chacina, por exemplo, como "um evento " apenas e, assim, ganham notoriedade com uma superaçao de combate à criminalidade, inexistente.
Enquanto o governo de Sao Paulo anuncia uma reduçao de 22% em crimes violentos, uma contradiçao mostra que 52% não foram contabilizados. Assim se torna fácil.Soltar fogos sem merecer o mérito, atropelando sem o menor peso na consciência a lealdade e a transparência dos outros, e aqui defendo Alagoas, é inadmissível.
Costumo me manifestar no grupo de assessores das secretarias de Segurança Publica do Nordeste dizendo que devemos exigir respeito. Riem de nos no Sul e Sudeste enquanto tratam seus numeros com disfarces? Isso é justo?
Sao Paulo e outros estados deixam de contar muitas coisas. Nós não. Somos realistas. Nada mais saboroso do que ver à tona essa reportagem falando desse "equivoco" la no Sudeste. E o Nordeste vira chacota? Somos obrigados a assumir a responsabilidade e a ficar com o troféu dos outros?
Claro que não. Devemos aqui no Nordeste, do qual pensam que so existe chão rachado e vacas esqueléticas, exigir que nos tratem dignamente assumindo suas realidades e carapuças.
Falta uma contabilização unificada e com fiscalizaçao posterior a quem "urinar fora do caco" como dizem por aqui.
Ou teremos que distribuir óleo de peroba para os caras de pau pelo Brasil.
sexta-feira, 4 de março de 2016
Enquanto uns omitem, Alagoas lealmente observa
Escrito
às 13:57
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Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO".
Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.
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