Blog da Dulce Melo

Este é um espaço onde Dulce Melo aborda todas as suas críticas ao que enxerga de errado no sistema.

domingo, 25 de janeiro de 2015

O “Sistema” é bruto...

Deparamo-nos todos os dias, em Alagoas, com heranças negativas deixadas pelo governo passado. Há destroços por todos os lados e muitas mãos nas cabeças que pensam por onde começar já que a celeridade de alguns processos sem uma intervenção imediata e mais drástica pode acarretar numa explosão com danos irreparáveis. A área da segurança pública, por exemplo, requer atenção redobrada e também pulso forte para a reversão de um quadro calamitoso encontrado pela nova gestão.

A fragilidade encontrada no sistema prisional, por exemplo, provocou as autoridades a repensá-lo e, em caráter emergencial, adotarem medidas impactantes contra a criminalidade que perdurava por trás das grades e refletia duramente do lado de fora.

Algumas facilidades comprovadas nos presídios - e que já se tornara corriqueiro - como acesso a entorpecentes, aparelhos celulares, armas artesanais, entre outros objetos ( e não me digam que é sem conivência) e o “poder” de determinados criminosos impondo ordens a grupos que sob seus comandos planejam fugas e matam, do lado de dentro, e traficam, assaltam e exterminam também após os portões estão sendo desmanchadas.

O Sistema é bruto sim e, conforme declaração do secretário da Defesa Social, Alfredo Gaspar de Mendonça, “está avacalhado”. Boa, sem delongas, ele quis dizer que é tempo de reforma e de impor regras, critérios e fazer com que se tenha a convicção de quem manda e quem cumpre ordens lá dentro. É hora de o preso saber que “presídio não é hotel e que lá cumpre pena pelo crime cometido, conforme a lei”. Que na minha concepção é muito frouxa e poderia ser mais rígida em determinadas circunstâncias.

Obviamente não se pode atropelar as garantias dos direitos e a estrutura física exige atenção, mas nada de facilitações ou “boa vida”. Gostei de ouvi-lo afirmar que “o reeducando é quem escolhe a forma de cumprir a pena, se perto ou longe dos familiares”, referindo-se às quase duzentas transferências feitas somente nos primeiros 20 dias de janeiro. Os meninos rebeldes foram dispersados e os membros ficaram sem as ‘cabeças revolucionárias’ nos presídios de Maceió. Um choque para ver se assimilam a mudança que começa a ser identificada aos poucos.

E não se assustem porque vem mais por aí. A determinação é de organizar e garantir a ordem. Pague quem for responsável.

Foto: Agência Alagoas

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.

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