Parabéns, Polícia Militar.

Ah, sempre quis fazer parte dela. Mas, o tempo passou e me conformo em admirá-la e poder ter muitos amigos. Quisera vestir uma farda, quisera. Mas, pela emoção que me toma quando assisto a qualquer coisa que a envolve já me sinto militar mesmo que a preferência seria está nas ruas, na operacionalidade, prestando continência, zelando pela segurança pública.

Identifico-me com a Polícia Militar faz muito tempo e nunca neguei a paixão que por ela sempre senti. Emociono-me com tudo, aprendi a cantar o hino, sei do Regimento, conheço suas leis, doutrinas, afirmo mais uma vez que sou muito mais militar que muita gente. Muito bom, mas, muito mesmo poder me deparar, diariamente, com tantos homens e mulheres dignos, empenhados, competentes e incansáveis guerreiros que de tanta convivência parecem até fazer parte da minha família.

O que posso dizer nesses 183 anos da corporação é que tenho muito orgulho de cada um dos senhores e tenho obrigação de agradecer a confiança, o respeito que sempre tivemos um pelo outro. Falar na Polícia Militar requer muito tempo, pois já temos muito tempo juntas. Acompanho de perto as lutas, o desejo de mudança, de dias sempre melhores há 13 anos. Sei bem o que é ir às ruas correndo riscos para garantir a segurança da população, de como muitas vezes é injustiçada.

Passaria a noite toda escrevendo sobre o que sinto em relação à tão importante instituição, mas hoje o dia é de parabéns e limito-me a dizer boa sorte, eis aqui uma amiga. E para aproveitar o momento, permitam homenagear a todas as mulheres, bravas mulheres que superaram preconceitos e hoje são reconhecidas. Quero em nome de uma grande mulher da PM, a primeira negra, valente, forte, hoje já na reserva, coronel Cláudia, de quem sou fã incondicional, finalizar dizendo: Deus as abençoe e conceda muitas vitórias,longe dos resquícios do machismo e perto de uma polícia mais humanizada, moderna. Ah, meninas, que inveja de vocês.

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.