Quem é o homem preso por estupro em Arapiraca?

Não há pra que esconder o nome do “cidadão” (como estou delicada) que um dia foi escolhido para ser padrinho da pré-adolescente. Jânio José dos Santos, 37 anos, morador da Rua Penedo, 63, no bairro Planalto, em Arapiraca, é o acusado de estuprar a afilhada de 12 anos que mora no mesmo bairro, na noite da segunda-feira (16), consta no relatório do 3º Batalhão da Polícia Militar e foi confirmado pelo oficial de operações logo cedo.

O que podemos imaginar diante de tal circunstância?Prefiro não revelar porque situações dessa natureza me afloram raiva, repúdio etc. E as desculpas medíocres, como estes monstros, causam ainda mais náuseas. Indigno-me cada vez que sou colocada à frente de um estuprador, mesmo que cumprindo pauta, e não há como ser maleável diante de uma atitude covarde que, às vezes, culmina em morte. Estúpidos que se valem da força física ou de ameaças para garantir seus atos criminosos e que deixam sequelas por toda vida. Dessa vez, graças a Deus, a vítima, ainda menina, sobreviveu. O mais grave: estuprada pelo padrinho com o dedo. Assim me informou a polícia.

Disse o ridículo que estava “apenas trocando a roupa da menina”. Como assim, no motel? Uma menina de 12 anos não sabe se vestir? Ao que parece, não é portadora de necessidades especiais e confirmou o tenente de serviço, hoje pela manhã, que no relato da menina ele penetrou o dedo em seu órgão genital. Difícil é deduzir como andam as cabeças dos pais da menor que um dia enxergaram nele, o padrinho, a possibilidade de ajudar na educação da filha. Meu Deus, de onde tiramos essa ideia, devem pensar no momento, além do constrangimento passado numa cidade onde todos se conhecem, morando acusado e vítima no mesmo bairro.

*Os padrinhos devem ajudar os pais na educação cristã da criança, especialmente se os pais morrerem ou mudarem de religião. São protetores da criança compromissados com a Igreja e com Deus. Onde cabe esse sujeito no conceito¿

Fica a critério dos amigos a torcida pelo acusado.

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.