"Puliça" não. Aqui nós temos policiais abnegados

Talvez muita gente não tenha sentido falta dos meus textos, mas, há muito tento conciliar o tempo para evitar que me disperse mais ainda. Desde a semana passada algo me provoca a arrumação de ideias e recomeço as postagens contestando a postura intrigante de alguns “legisperitos” que têm uma leve tendência a massacrar as polícias e a segurança pública em geral.

As ironias com suposições, o uso de jargões para generalizar uma categoria que de riscos vive em prol da segurança da sociedade é, no mínimo, irresponsabilidade. Refiro-me agora, especificamente, ao texto do advogado Welton Roberto, e não é nada pessoal. Os termos utilizados no “Respeite a puliça” em sua maioria, soa como desdém e vêm recheados de insinuações que colocam em dúvida a competência dos integrantes das instituições da segurança pública de Alagoas.

Devemos alertar o nobre advogado, conhecido por grandes defesas a “grandes “ criminosos que nas polícias Civil e Militar existem pessoas altamente preparadas e que não causam vergonha em nenhum canto do Brasil, bem como fora dele. Criticar comparando a polícia daqui com a Swat pode ser considerado uma brincadeirinha de mau gosto¿ Mas, em recurso humano temos bons policiais e não ”PULICIAIS” como o advogado enxerga, inclusive com cursos na Swat. No momento, policiais de vários cantos do país estão em nosso estado participando de um curso de especialização em Operações Especiais porque TEMOS PESSOAS COMPETENTES AQUI.

Atrelar-se a casualidades chamando indireta ou quase diretamente os policiais assassinos, colocando-os em lugar dos seus clientes é um tanto difícil de entender e ao mesmo tempo entendemos. Quando a ousadia deles extrapola e são os policiais que voltam, graças a Deus , para casa lá foi perdida a chance de ganhar muitos cifrões. Pergunta Welton se realmente os criminosos estavam armados, se há provas. A sugestão é que visite o nosso amigo Matos, policial civil baleado em Arapiraca durante operação recentemente.

Meu Deus! Será que foi o policial que de muito engraçadinho se feriu para caluniar o bandido¿ Agora fiquei em dúvida.Lendo o texto do nobre advogado mais parece que ele não tem ligação nenhuma com a polícia quando, na verdade, é advogado de uma das associações militares e ministra ou já ministrou aulas na Academia de Puliça e não foi por meio de voluntariado.

Como assim, o advogado que detona a puliça é defensor dos “bandidões” de farda¿
A esposa do advogado também é policial civil e, talvez, nunca será incluída nos textos dele contra os policiais porque é do serviço burocrático.

Como sou muito direta, quando não simpatizo com alguém nem quero aproximação. O mais justo não seria, então, o advogado sair da associação dos puliça¿ Como posso ferir e defender ao mesmo tempo. Danou-se!

O texto foi de 12 de junho, mas, como ando muito ocupada com a Segurança Pública e divulgando a redução da criminalidade e outras conquistas graças aos amigos policiais somente agora consegui externar minha humilde, mas sincera opinião.

Ou é ou não é.

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Blog da Dulce Melo

Dulce Melo é Pernambucana, de Garanhuns. Atua como jornalista há 11 anos e é fascinada por leitura, assim como pela arte de escrever. Ama desenvolver não somente textos jornalísticos, mas artigos, poemas. É autora do livro: ‘“Clécio, o Halley” em homenagem ao ex-jogador de futebol Clécio Henrique encontrado morto num hotel em Arapiraca. Além disso, é autora do livro de poemas "RAZÃO". Possui dois livros sendo terminados: ‘Mulheres: podemos tudo após os 40’ e ‘Entre sirenes e rabecões’.